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Comprometimento Cognitivo Leve (CCL): Entendendo o Quadro



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O comprometimento cognitivo leve (CCL) é uma condição caracterizada por uma redução

discreta nas funções cognitivas, como memória, atenção, linguagem e raciocínio, que vai além

do esperado para a idade, mas ainda não interfere significativamente na vida cotidiana do

indivíduo. É considerado um estágio intermediário entre o envelhecimento normal e as

demências.

Os sintomas variam de pessoa para pessoa, mas os mais comuns incluem:

• Dificuldade para lembrar compromissos, nomes ou conversas recentes.

• Lentidão no raciocínio e na tomada de decisões.

• Problemas leves de atenção ou concentração.

• Dificuldade para encontrar palavras ou organizar pensamentos.

• Percepção de piora cognitiva por parte do próprio indivíduo ou de pessoas

próximas.

Apesar dessas dificuldades, a independência funcional é preservada, ou seja, a pessoa

continua realizando suas atividades diárias normalmente, embora com mais esforço ou

estratégias compensatórias.

O CCL é mais comum em pessoas acima dos 60 anos, mas pode aparecer mais cedo,

especialmente quando há fatores de risco como histórico familiar, doenças vasculares,

depressão ou baixa escolaridade.

A avaliação neuropsicológica é indicada quando há suspeita de comprometimento cognitivo,

especialmente se houver:

• Queixas de memória frequentes e progressivas.

• Dificuldade crescente em lidar com tarefas habituais.

• Histórico familiar de demência.

• Alterações cognitivas percebidas por terceiros.


Essa avaliação permite identificar quais funções cognitivas estão comprometidas, sua

gravidade e a possível causa, além de auxiliar no plano de tratamento e acompanhamento.

É importante apontar que o CCL é diferente das demências. A principal diferença está na

intensidade e impacto funcional. Enquanto no TCL a pessoa continua funcional, nas demências

há comprometimento progressivo da autonomia, com prejuízo nas atividades diárias,

comportamentos e relações sociais.


Além disso, a evolução do TCL pode variar:

• Cerca de 10–15% das pessoas com TCL evoluem para demência a cada ano.

• Outros permanecem estáveis ou até melhoram, especialmente se houver

intervenção precoce.


O diagnóstico precoce do TCL é fundamental para:

• Monitorar a progressão ou estabilização do quadro.

• Planejar intervenções preventivas, cognitivas e de estilo de vida.

• Tratar causas reversíveis (ex: depressão, distúrbios do sono, deficiência de

vitaminas).

• Envolver a família e preparar o suporte adequado, caso o quadro evolua para

demência.


O acompanhamento neuropsicológico e médico regular permite adaptar estratégias de

reabilitação, melhorar a qualidade de vida e proporcionar um envelhecimento mais saudável e

ativo.

 
 
 

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